Entre as diversas comemorações do Canal Brasil, que completa 18 anos neste mês de setembro, está a mostra “Melhores Filmes da Crítica”, que vai ao ar a partir da próxima segunda, dia 12/09, sempre à meia-noite e quinze, com vinte dos filmes alocados no livro “100 Melhores Filmes Brasileiros” (Ed. Letramento). Na seleção, estão produções como “Que Horas Ela Volta?” (2015), de Anna Muylaert; “O Pagador de Promessas” (1962), de Anselmo Duarte; e “Pixote, a Lei do Mais Fraco” (1981), de Hector Babenco, entre outros (lista completa abaixo).
A ideia é fazer uma grande homenagem ao cinema nacional, com base nos longas eleitos por uma votação promovida pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) em 2015, e que agora deu origem ao livro lançado em parceria com o Canal Brasil e a editora Letramento. A apresentação dos títulos é do crítico de cinema, Luiz Zanin.
Os 20 filmes que estão na mostra – que vai até novembro, sempre às segundas e terças – destacam produções importantes como “Cabra Marcado para Morrer” (1984), de Eduardo Coutinho; “São Paulo, Sociedade Anônima” (1965), de Luis Sérgio Person; “O Bandido da Luz Vermelha” (1968), de Rogério Sganzerla; “O Auto da Compadecida” (1999), de Guel Arraes; e “Bye Bye Brasil” (1979), de Cacá Diegues. Para compor esse cenário da sétima arte brasileira, há ainda longas de nomes como Joaquim Pedro de Andrade, Júlio Bressane, Leon Hirzman, José Padilha, Roberto Farias, Ruy Guerra e Bruno Barreto, entre outros.
Livro “100 Melhores Filmes Brasileiros”
No livro lançado pela Abraccine, em parceria com o Canal Brasil e a editora Letramento, 100 autores, entre associados da entidade criada em 2011, jornalistas e convidados, buscaram um viés ensaístico, resultando em análises que certamente se tornarão referência no estudo dos filmes selecionados.
O arco é amplo e parte de “Limite”, a mais antiga produção presente na lista, lançada em 1931, com direção de Mario Peixoto e analisado por Enéas de Souza, até chegar a produções recentes como “Que Horas Ela Volta?”, de Anna Muylaert, aqui analisado por Adriana Androvandi.
Em formato de livro de arte e fartamente ilustrada, a publicação – que marca ainda a comemoração de 18 anos do Canal Brasil – reúne textos de importantes críticos e estudiosos de cinema em atividade sobre os filmes que mais se destacaram na história de nossa cinematografia, sem distinção de período, gênero ou metragem. A lista dos 100 é resultado de uma votação promovida pela própria Abraccine.
Mostra Melhores Filmes da Crítica:
12/09 – O Pagador de Promessas (1962), de Anselmo Duarte
13/09 – O Auto da Compadecida (1999), de Guel Arraes
19/09 – Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro de Andrade
20/09 – Matou a Família e Foi ao Cinema (1969), de Júlio Bressane
26/09 – Eles Não Usam Black-Tie (1981), de Leon Hirszman
27/09 – Ônibus 174 (2002), de José Padilha
03/10 – O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla
04/10 – Que Horas Ela Volta? (2015), de Anna Muylaert
10/10 – Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), de Bruno Barreto
11/10 – Assalto ao Trem Pagador (196), de Roberto Farias
17/10 – Cabra Marcado para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho
18/10 – A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral
24/10 – São Paulo, Sociedade Anônima (1965), de Luís Sérgio Person
25/10 – Pixote, a Lei do Mais Fraco (1981), de Hector Babenco
31/10 – Bye Bye, Brasil (1979), de Carlos Diegues
01/11 – Os Cafajestes (1962), de Ruy Guerra
07/11 – Vidas Secas (1963), de Nelson Pereira dos Santos
08/11 – Central do Brasil (1998), de Walter Salles
14/11 – Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha
15/11 – Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis