Wall-E (Idem, 2008) de Andrew Stanton
O filme: em meados de 2700, tudo que resta na Terra é lixo e o robozinho Wall-E. O seu serviço é o de de limpar o planeta determinadamente. Tudo muda quando chega Eva, uma sonda-robô atualizada que vai a Terra procurar vida.
Porque assistir: une passado (um filme quase todo sem diálogos, remetendo aos clássicos do cinema mudo, além da utilização de canções antigas) e futuro (onde mostra o quão pode ser sombrio o futuro maquinado aqui).
Do mesmo diretor e roteirista de Vida de Inseto (1998) e Procurando Nemo (2003), a obra emociona, faz rir e ainda planta uma série de preocupações para com a humanidade numa crítica mensagem atemporal.
Melhores momentos: a própria temática do longa (futuro imperfeito) e a estética corajosa com a ausência de diálogos provam que criatividade, arte e beleza podem existir em um só pacote.
Para escolher uma cena, a do primeiro encontro com Eva.
Pontos fracos: não tem. O filme é impecável. Talvez para algumas crianças seja difícil de acompanhar um filme quase sem diálogos.
Na prateleira da sua casa: com mensagens sobre os rumos da humanidade, como o problema do descarte do lixo, a obesidade e a falta de humanismo é um filme obrigatório.
Oscar de melhor animação, não é somente um dos melhores filmes da temporada pipoca de 2008, mas é uma nova obra prima da Pixar/Disney, que vale a pena ter em casa. Indicado para todas as idades.
Extras: Acompanhe abaixo, um material extra do filme, com vinhetas especiais e divertidas de Wall-E