Paraísos Artificiais (Idem, Brasil, 2012) de Marcos Prado.
Um misto de história de amor e triângulo amoroso, entre uma DJ, sua namorada e um traficante de primeira viagem em Amsterdam. A trama se desenrola em três atos distintos, mas sem ordem cronológica. Primeiro na Rave Universo Paralelo, anos depois com um reencontro em Amsterdam e o conflito familiar, anos depois, no Rio.
O pano de fundo são as festas de música eletrônica e seus mercados paralelos, incluindo drogas e sexo. E por falar… Existem sim (boas) cenas quentes entre o trio, mas o aprofundamento fica como subtexto mesmo. E a fragilidade nos dramas familiares (relação estremecida com a mãe após a prisão e irmão depois da misteriosa morte do pai) só faz parecer que o paraíso é mesmo artificial, passageiro. Ou seja, um filme artificial.