Veículo 19 (Vehicle 19, 2013) de Mukunda Michael Dewil
O filme: em liberdade condicional, Michael Woods (Paul Walker) viaja até a à África do Sul para encontrar sua ex-esposa e tentar retomar o caminho. Mas na locadora de veículos recebe um carro errado, com uma arma, um celular com instruções para uma missão e uma mulher amarrada no porta-malas.
Porque assistir: a trama intriga. Põe seu protagonista num país que não conhece, e consegue criar um clima tensão crescente.
Apesar das únicas coisas semelhantes com a série Velozes & Furiosos serem seu astro – Paul Walker e as perseguições de automóvel, os fãs podem curtir a trilha com muito R&B, funk e rap embalando as escapas sucessivas do astro.
O diretor tem algumas ideias interessantes, como mostrar uma caminhonete carregada de caixões, numa espécie de presságio.
Melhores momentos: a sacadinha da abertura, que nos coloca no meio da ação sem saber o que está acontecendo – exatamente como o protagonista se sente praticamente o filme inteiro, para depois iniciar de forma cronológica a trama.
Pontos fracos: as cenas de ação não acompanham um certo vigor inicial da trama. Sua câmera quase sempre fechada dentro do carro se disfarça de estilo e tensão, mas na verdade esconde seu orçamento mínimo, quanto a incapacidade do diretor em manobras mais grandiosas. E a perseguição de carros dentro de um supermercado esticou demais, demais.
Na prateleira da sua casa: uma fita fugaz, mas bacaninha, que inclui no mesmo pacote corrupção policial, perseguições de carro, tráfico sexual, sequestro e um herói por acidente.