Uma Noite de Crime (The Purge, 2012) de James DeMonaco
O filme: num futuro próximo, os EUA tem índice de violência zero, mas com uma condição. Um dia por ano, durante 12 horas, todos os cidadãos são liberados para praticar qualquer tipo de crime, sem punição. Nessa “noite de crime”, uma família rica é mantida refém, após abrigar um fugitivo que é alvo da matança anual.
Porque assistir: uma ideia original muito interessante, que mesmo com a uma produção/realização B, mantém um clima incessante de suspense. Ninguém sabe quem está detrás das máscaras, e o medo tinge a tela de horror.
No elenco Ethan Hawke, indicado ao Oscar de coadjuvante por Dia de Treinamento (2001), e Lena Headey como a esposa – de 300 (2007) e 300 – A Ascensão do Império (2014).
Melhores momentos: a tensão pré-invasão da casa “segura” de Ethan Hawke. De roer as unhas e de comer os dedos.
Pontos fracos: um tom excessivamente soturno do filho de Ethan Hawke, Charlie (Max Burkholder) Além de uma insistente dúvida de que lado ele está.
Na prateleira da sua casa: roteirista de Jack (1996), A Negociação (1998) e Assalto à 13ª Delegacia (2005), Uma Noite de Crime é seu primeiro filme como diretor. O suspense foi um sucesso inesperado no cinema: U$ 64,4 milhões somente nos EUA e outros U$ 24,8 milhões nos outros mercados, total de U$ 89,3 milhões, nada mal para uma fita que custou apenas U$ 3 milhões. Ah, sua continuação (The Purge: Anarchy) estreia ainda em 2014.
Um suspense que merece ser descoberto. Se no poster do filme ele escreve “tente sobreviver”, eu completo, “tente sobreviver com tamanha tensão”.