[tribuna-veja-tambem id=”8481″ align=”alignleft”]O que você faria se sua colega de apartamento quisesse roubar a sua vida? Com esse mote, o suspense Mulher Solteira Procura (Single White Female) estreou nos cinemas americanos em 14 de agosto de 1992, há quase 23 anos. O filme chegou ao Brasil meses depois, em 27 de novembro do mesmo ano.
Dirigida por Barbet Schroeder – o mesmo de O Reverso da Fortuna (1990) e de filmes posteriores como O Beijo da Morte (1995) e Cálculo Mortal (2002) – a produção foi baseado em um livro de John Lutz, e adaptada por Don Roos, o mesmo do remake Diabolique (1996) e de outra adaptação, Marley e Eu (2008).
Thriller com um tom psicológico e algo de sexual, a fita trazia como protagonistas duas das atrizes que o mercado de Hollywood mais depositava suas fichas: a queridinha dos filmes independentes Jennifer Jason Leight (Noites Violenta no Brooklyn, 1989; Rush – Uma Viagem ao Inferno, 1991) e Bridget Fonda, dona de um pedigree hollywoodiano (família Fonda) e que havia estrelado a comédia romântica Dr. Hollywood – Uma Receita de Amor (1991). Na fita, as duas parecem até irmãs, de tão parecidas.
A primeira continuou sua sina de muito doida, em filmes como Georgia (1995), sXistenZ (1999) e Em Carne Viva (2003). Continua na mesma. A segunda viria a ter créditos em fitas que supostamente a transformariam em estrela, como no remake de Nikita, chamado A Assassina (1993), City Hall – Conspiração em Alta Escalão (1996) e Pânico no Lago (1999). Abandonou o cinema em 2002.
Voltando à Mulher Solteira Procura, o filme teve uma repercussão moderada nos cinemas (US$ 48 milhões arrecadados), mas se tornou um cult movie quando chegou às locadoras. E sua psiques e psicoses – troca/roubo de identidade, crime sexual, entre outros – funciona muito bem, mesmo com uma trama mira a previsibilidade. Mas e hoje, como seria sua refilmagem? O Tribuna do Ceará responde agora: