Qualquer Gato Vira-Lata (Idem, Brasil 2011) de Tomás Portella
O filme: a comédia romântica é uma adaptação da peça Qualquer Gato Vira-Lata tem uma Vida Sexual Melhor que a Nossa (1998) de Juca de Oliveira. O mote é bem parecido com o livro de Laura Zigman, A Lei da Fazenda (1998), adaptado para o cinema como Alguém Como Você (2001).
Na trama, Cléo Pires termina o relacionamento com o namorado (Dudu Azevedo). Convenientemente, ela cai na aula de um professor de biologia (Malvino Salvador) que defende a tese de que os homens são animais e que precisam procriar sem amarras.
O mais antagônico é que no mesmo estudo, o tal professor consegue encaixar ensinamentos para que as espécies encontrem seu par ideal.
Porque assistir: não saberia justificar, talvez a falta do que fazer.
Melhores momentos: o personagem Magrão e suas insinuações.
Pontos Fracos: situações constrangedores, atuações sofríveis e um texto, além de previsível, muito sem graça. O (engraçadinho) personagem Magrão, o melhor amigo do machão descerebrado, resume o filme Vira-Lata, ops, Qualquer Gato Vira-Lata com seu bordão em várias ocasiões: “Iiiii… Patético, brother, patético!”.
Na prateleira da sua casa: somente se alguém quiser curtir uma bobagem das grandes.