O Exótico Hotel Marigold (The Best Exotic Hotel Marigold, 2011) de John Madden
O filme: uma doce e sincera dramédia, que conta a história de um grupo de aposentados ingleses que decidem se mudar para um hotel resort na Índia, sem saber que o mesmo é pura decadência. Administrado por um jovem movido a sonhos e paixão (Dev Patel), os recentes hóspedes encontram na situação um caminho para um recomeço de uma forma não programada.
Porque assistir: seu elenco traz uma sintonia com cada sentimento expresso e é digno de aplausos, seja em maior o menor escala. Palmas para Maggie Smith como uma senhora preconceituosa, a lady Judi Dench como uma viúva esperançosa, um Bill Nighy perdido numa relação frustrada, Tom Wilkinson em busca do passado libertador e o casal de solitários Ronal Pickup e Cecilia Imrie.
Melhores momentos: uma vez na Índia, descobrem todos os sons, aromas e sabores locais. Ao mesmo tempo em que seus sentimentos entram em contato com a natureza humana local e passam a ver (e viver) a vida com as suas lições. Os dizeres indiano também fazem todo o sentido do mundo.
Pontos fracos: a chatíssima esposa de Bill Nighy, interpretada por Penelope Wilton, que não fazer outra coisa senão reclamar de tudo e de todos. A interpretação não é ruim, mas a chatice de seu personagem é de dar um nó no juízo.
Na prateleira da sua casa: o diretor John Madden já fez rir simpaticamente com Shakespeare Apaixonado (1998), não mais que isso. O Oscar foi um exagero, mas sua redenção cinematográfica acaba de chegar.
Extras (Bluray): especial “Por Trás da História: Luzes, Cores e Sorrisos”; Making-Of