O Dossiê Odessa (The Odessa File, 1974) de Ronald Neame | Com: Jon Voight, Maximilian Schell, Maria Schell, Mary Tamm, Derek Jacobi, Peter Jeffrey, Klaus Löwitsch, Kurt Meisel, Hannes Messemer, Garfield Morgan e Shmuel Rodensky.
Thriller envolvente, a história começa em 22 de novembro de 1963, o dia em que o presidente John F. Kennedy foi assassinado. Peter Miller (John Voight), um repórter alemão, segue uma ambulância e descobre que ela levava o corpo de um judeu, sobrevivente do holocausto, que supostamente cometera suicídio.
Lendo o diário do morto, Miller fica sabendo detalhes dos campos de concentração, e do comandante da SS Eduard Roschmann (Maximilian Schell). Investigando seu paradeiro, ele descobre que o ex-capitão vive sob falsa identidade na Alemanha e lidera secretamente uma organização neonazista. Com a ajuda de ativistas israelenses, o jornalista progride em sua busca e, de repente, se vê envolvido em uma poderosa organização secreta chamada Odessa.
Elenco conta com dois nomes fortes. Após a indicação ao Oscar de melhor ator por Perdidos na Noite (1969), John Voight conquistara o prestígio necessário junto ao público e a crítica. Alguns anos depois, venceria o Oscar de melhor ator por Amargo Regresso (1978). Seu antagonista é o veterano e competente Maximilian Schell, que vencera o Oscar de melhor ator por O Julgamento de Nuremberg (1961).
O Dossiê Odessa é baseado em uma obra do autor Frederik Forsyth, o mesmo de O Dia do Chacal (1973); Cães de Guerra (1980); e O 4º Protocolo (1987). Roteirista de sucesso com duas indicações ao Oscar com filmes do diretor David Lean, Desencanto (1945) e Grandes Esperanças (1946), Ronald Neame dirigiu o thriller após assinar com sucesso o filme-catástrofe O Destino de Poseidon (1972). A produção teve ainda a sua trilha sonora composta por Andrew Lloyd Webber (O Fantasma da Ópera, 2004).
Lançado pela Classicline, o DVD contém nos extras um ‘memorial de fotos e os cartazes originais da época’. Para quem gosta de thrillers políticos e filmes de espionagem, é um filme que merece ir para a prateleira.