[tribuna-veja-tambem id=”9890″ align=”alignright”]Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros (Jurassic World, 2015) de Colin Trevorrow
O filme: localizado na ilha Nublar, o Jurassic Park enfim está (re)aberto ao público. Com isso, as pessoas podem conferir shows acrobáticos com dinossauros e até mesmo fazer passeios bem perto deles, já que agora estão domesticados. Entretanto, a equipe chefiada pela doutora Claire passa a fazer experiências genéticas com estes seres, de forma a criar novas espécies. Uma delas logo adquire inteligência bem mais alta, logo se tornando uma grande ameaça para a existência humana.
Porque assistir: uma aventura com reverências e referências ao já clássico Jurassic Park (1993). Assinado pelo jovem Colin Trevorrow (do indie Sem Segurança Nenhuma, 2012), a fita surpreende ao contar uma história bem parecida com o original, mas de forma leve, divertida e muito tensa.
Para quem não pegou, há um personagem do filme original para ligar uma história a outra. O cientista Dr. Henry Wu (BD Wong) está lá, para mais uma vez tentar fazer do homem um Deus criador X natureza.
A química entre a poderosa Bryce Dallas Howard (A Dama na Água) e o herói durão Chris Pratt (Guardiões da Galáxia) é maravilhosa. Há espaço também para a mãe preocupada (Judy Greer, Planeta dos Macacos: O Confronto), um treinador bonzinho (Omar Sy, Samba) e as crianças (Ty Simpkins e Nick Robinson), que não aborrecem.
Melhores momentos: quando o parque é apresentado ao público e a música tema do original toca novamente, a emoção é grande. Há sequências que reverenciam o primeiro Jurassic Park: como a tensão dos garotos dentro de um carro X os dinossauros, a fuga com um carro do filme anterior, um dinossauro sendo atendido no campo, a protagonista (Bryce Dallas Howard) chama atenção de um dinossauro com um sinalizador, o medo e o confronto com os velociraptors, entre outros.
Além da tensão do passeio ao parque, há também a questão amorosa/birra entre Chris Pratt e Bryce Dallas Howard. É divertido, é engraçado e funciona. O nerd/hacker/especialista em computadores que aparece com uma camisa do parque original é sensacional. Além da sua mesa, com vários dinossauros.
Pontos fracos: uso de dinossauros em ações militares? A subtrama – que foi cogitada como principal quando a continuação foi anunciada há mais de 10 anos – não se estabelece como “vilã”, personificado no veterano Vicent D´Onofrio. Ponto baixo de um filme que pasa por cima dessa dificuldade.
Na prateleira da sua casa: grande sucesso de 2015 está disponível em Blu-ray (2D: preço sugerido R$ 79,90 | 3D: enluvado a R$ 99,90) e DVD (simples, preço sugerido: R$ 39,90 | duplo: R$ 44,90).
Os extras dos Blu-rays contém especiais com a Visão de Chris & Colin sobre Jurassic World; Cenas Excluídas; Bem-vindo ao Jurassic World; Os Dinossauros Vagam Novamente; Jurassic World: Acesso Livre; e Uma Volta no Centro de Inovação com Chris Pratt.
Para o DVD duplo, os bônus são o especial Jurassic Clássico; a Construção da Girosfera; O Apresentador de Jurassic World… Jimmy Fallon!; Objetos de Cena Jurássicos; Os Especialistas; e Os Sons e a Fúria.
Aos fãs de Jurassic Park, o quarto filme chega para completar sua coleção. Sempre que quiser dar uma voltinha no parque, tenha o DVD ou o Blu-ray em casa, ver e rever será bem divertido (e tenso).