47 Ronis (47 Ronin, 2013) de Carls Rinsch
O filme: durante um acordo entre lordes orientais, um traiçoeiro senhor de guerra mata seu anfitrião em busca de um acordo que o fará casa com a filha do mestre assassinado. Após o assassinato, 47 ronins, ou ex-samurais banidos do reino, chamados assim por não ter mais a honra de servirem ao seu mestre, prometem vingança. Quem os lidera é o mestiço Kai (Keanu Reeves), já rejeitado pelos ex-samurais, mas que será útil para empreitada, pois conhece o poder de uma bruxa (Rinko Kikuchi) que pode estar por trás de toda a conspiração.
Porque assistir: Keanu Reeves é um grande atrativo, e o eterno Neo de Matrix (1999), continua a fazer bem o papel do herói desenganado. Os efeitos especiais também marcam presença na aventura, meio mística (de bruxas), meio clássica (de samurais).
Melhores momentos: os confrontos entre Kai e a bruxa, que se faz presente em várias formas diferentes.
Pontos fracos: o grande problema da fita é ter dois filmes brigando dentro de um só produto. A aventura de samurais tem um ritmo completamente distinto de um produto que usa muito os efeitos, como forma de espetáculo, e não como narrativa. Rinko Kikuchi, indicada ao Oscar de coadjuvante por Babel (2006), é desperdiçada como a exagerada bruxa de olhares dignos de vilões de Jaspion e Changeman.
Na prateleira da sua casa: ao fim, é uma fita OK, mas sem grandes momentos. Uma produção esforçada em fazer uma mistureba de estilos, mas sem atingir o alvo por completo em nenhum dos dois. E no meio ainda há um romance meio morno.