Imortais (Immortals, 2011) de Tarsem Singh
Gosto de 300 (de Esparta) de 2007, mas detesto o novo Fúria de Titãs (2010). E o mortalmente sofrível Imortais (Immortals, 2011) de Tarsem Singh, pega o pior do primeiro (alguma violência exagerada e repetitiva) e o outro filme (quase) inteiro. O resultado é uma aventura carnavalesca (ou seria concurso de fantasias bizarras?), dirigido por um diretor de videoclipes e especialista em (apenas) imagens elaboradas.
Esse é o resultado da aventura de ação em tons fantásticos que aposta na violência explícita, em figurinos bregas (o ouro dos Deuses é uma das coisas mais horripilantes de todos os tempos, além das máscaras do vilão de Mickey Rourke – exagerado) e um festival grotesco apresentado a cada cena. Além de muito blá blá sobre a honra, o brio dos guerreiros (com um discurso gritado e repetitivo), a fúria dos Deuses X humanos, a fé e a exploração dos físicos dos atores (Henry Cavill, Stephen Dorff e Luke Evans).
Compare, por exemplo, entre como é mostrado as sacerdotisas do Oráculo em 300 – que vai além do visual, funciona como parte doa trama – e aqui, com Freida Pinto passando vergonha como uma Oráculo completamente acessório (sexual) como um amor improvável, sem textura. No fim é apenas lixo impressionável (para quem se deixa impressionar com pouca coisa ou uma imagem plástica e nada mais) e nunca impressionante – como seu estático diretor (Tarsem Singh) acha que faz. E num 3D dispensável.
NOTA: 3,0
INFORMAÇÕES ESPECIAIS:
Filmografia tão pífia quanto pequena de Tarsem Singh: A Cela (2000); The Fall (2006); E a nova versão (cômica e em carne osso) da Branca de Neve, prevista para 2012, Espelho, Espelho Meu (2012);