Happy Feet – O Pinguim (Happy Feet, 2006) de George Miller
O filme: Mano, também conhecido como Happy Feet, nasceu um pouco diferente. Enquanto todos costumam já nascer cantando e encantando o sexo oposto, ele tem um dom incomum: sapatear. Depois de uma série de trapalhadas, Mano acaba caindo no que parece ser um país diferente daquele que ele vivia (algo como se ele morasse nos EUA e passasse a fronteira para o México).
Conhece novos (e divertidíssimos) amigos, como Ramon (espetacularmente engraçado) e Amoroso, um Guru cheio de trejeitos. Retornando ao seu espaço (junto dos novos amigos), tenta conquistar a bela Glória, mas acaba sendo convidado a retirar-se da comunidade, por causar uma reação nada convencional aos demais. Só resta a Mano tenta dar a volto por cima.
Porque assistir: o filme consegue equilibrar a diversão, com a comédia, o musical (ao musicar situações com canções conhecidas do grande público)e ainda falar de problemas da natureza, sem soar ‘ecochato’.
O filme tem a canção original de Prince – The Song of the Heart – vencedora do Globo de Ouro.
Melhores momentos: as participações dos ‘hermanos’, os personagens mais engraçados.
Pontos fracos: para quem gosta de assistir ao filme dublado, perderá a ‘atuação’ de grandes nomes nas vozes originais, como Elijah Wood, Nicole Kidman, Hugh Jackman, Hugo Weaving e Robin Williams. As parte contadas, no entanto, são originais.
Na prateleira da sua casa: indicado ao Globo de Ouro de melhor filme de animação, foi a surpresa no Oscar 2006, ao acabar com a dinastia da Pixar. Happy Feet derrotou na disputa o longa Carros (2006). E sem dúvida, a animação do competente George Miller (diretor de filmes tão díspares quanto a trilogia Mad Max – 1979; 1981; 1985 – e o drama baseado numa história real O Óleo de Lorenzo, de 1992) mereceu a vitória. Dotado de um visual fantástico e que ainda traz uma mensagem a favor da natureza, sem aborrecer.