Durante a “Grande Depressão” americana, uma garçonete (Mia Farrow) que sustenta o marido bêbado, violento e desempregado, costuma fugir da realidade ao assistir sessões seguidas de seus filmes prediletos. Ao assistir pela quinta vez o filme “A Rosa Púrpura do Cairo”, ela tem uma grande surpresa quando vê o herói (Jeff Daniels) sair da tela e lhe oferecer uma nova vida.
Além do ‘filme dentro do filme’, o roteiro parece de um conto de fadas, mas é, ao mesmo tempo, uma homenagem ao cinema e ao romance ou um mundo romântico, sem malícia nem maldade. Escrito e dirigido por Woody Allen, A Rosa Púrpura do Cairo (The Purple Rose of Cairo, 1985) estreou em março nos EUA e em maio de 1985 no Festival de Cannes.
Aplaudido pelos críticos e saudado pelo público, a obra possui 12 indicações e 17 prêmios internacionais. Dentre eles estão o prêmio da imprensa em Cannes, o Globo de Ouro de melhor roteiro (indicado como melhor filme, atriz e ator), César (melhor filme estrangeiro), dois BAFTA (melhor filme e roteiro) e a indicação ao Oscar de roteiro original. O belíssimo longa acaba de completar 30 anos, e o Tribuna do Ceará o homenageia relembrando o romance dramático em imagens e posters, que marcaram a sua história.