A Maldição de Chucky (Curse of Chucky, 2013) de Don Mancini
O filme: deficiente física desde o nascimento e a borde de uma cadeira de rodas, Nica (Fiona Dourif) vive apenas com sua mãe (Chantall Quesnelle), que se recupera de problemas psicológicos do passado.
É quando um simpático boneco ruivo (na inconfundível voz de Brad Dourif, que reaparece em flashbacks) chega misteriosamente pelos correios.
Depois de uma estranha morte dentro de casa, Nica recebe a visita de sua irmã Barb (Danielle Bisutti) autoritária, que traz a tiracolo seu marido (Brennan Elliott), sua filha (Summer H. Howell), uma babá (Maitland McConnell) e até um padre (A. Martinez). É quando começa a suspeitar que tem alguma coisa errada com o brinquedo Chuck.
Porque assistir: comemorando 25 anos da franquia, o “brinquedo assassino”, está de volta ao mundo dos vivos e deixa a comédia de humor negro (dos últimos dois filmes) de lado e investe no que Chuck faz melhor, aterrorizar, com uma pitadinha de ironia.
Há personagens resgatados em cenas de outros filmes (Chris Sarandon e o garotinho Andy Barclay) e uma em especial, com alguma surpresa. O suspense/terror costura de volta fatos do primeiro filme (de 1988), no qual Chucky está de volta para resolver casos pessoais de mais de 20 anos atrás. O resultado é positivamente sangrento com direito aos risos maléficos inconfundíveis do pequeno vilão.
Melhores momentos: o jantar – que cria tensão com um suposto prato envenenado; e as mortes, caprichadamente sanquinolentas, não deixando espaço para o tom de comédia de outrora. Chuck, definitivamente, está de volta. Ah, e os movimentos mecatrônicos do boneco estão bem satisfatórios, para um filme direto para as locadoras.
Pontos fracos: é um filme para o mercado de home vídeo, de produção inferior, perceptível em alguns cortes. Mas nada que comprometa a qualidade da obra.
Na prateleira da sua casa: A Maldição de Chucky (2013) é o sexto filme da franquia “Brinquedo Assassino”. Precedido de Brinquedo Assassino (1988), Brinquedo Assassino 2 (1990), Brinquedo Assassino 3 (1991), A Noiva de Chucky (1998) e O Filho de Chucky (2004), os dois últimos abertamente auto-paródias com toques de terror.
Dirigido, produzido e roteirizado por Don Mancini, autor da história e roteiro original do primeiro Brinquedo Assassino (1988), a fita faz bom uso do medo e traz de vola os melhores momentos do personagem icônico do cinema, Chucky. É um bom ‘pedido de desculpas’ artístico de Mancini, que havia cometido o quinto, e pior filme de todos – O Filho de Chucky (2004).
Extas
Para o lançamento do filme, a distribuidora fez uma ação de divulgação com câmera escondida em TV aberta, veja como foi: