E Aí, Comeu? (Idem, Brasil, 2012) de Felipe Jofilly
O filme: Bruno Mazzeo, Marcos Palmeira e Emilio Orciolo Neto como três amigos que todo dia batem ponto no bar para falar de sexo e sexo.
Mazzeo foi abandonado pela mulher e está paquerando com sua vizinha do prédio, mas ela ainda é menor de idade. Palmeira é casado há algum tempo com Dira Paes e vive uma fase de distanciamento dela. E Neto é um rico escritor frustrado que é apaixonado por putas, curte mulheres casadas e adora uma orgia.
Será que dá para extrair algo disso aqui? Muito pouco, quase nada.
Porque assistir: se você curte um humor rasteiro com linguagem de TV e nada que mereça ser chamado de cinema, vai fundo.
Melhores momentos: a única situação que escapa é um possível romance entre Mazzeo e a menor de idade, com o medo de ser pego e as possibilidades (ou não) do futuro próximo.
Pontos fracos: cenas que copiam descaradamente a comédia americana Se Beber, Não Case! (2009) – a ida ao puteiro, a tentativa de bater num publicitário, no meio da noite, além das situações forçadas e muito blá blá blá bobão…
Ah, e o sexo é na base da oralidade, mas ainda piora com as sequências horrorosas – e sem graça – de conselhos em pleno ato ou uma conversa de situação forçada (conversar bobagem durante o sexo).
Na prateleira da sua casa: comi, opa, assisti ao filme, mas não foi nada apetitoso. É sinônimo de comida ruim, que embrulha o estômago e a cabeça. Fiquei com fome de diálogos inteligentes, pois piadas assim não satisfazem. Não serve nem para tira gosto de tão fraco.