O premiado documentário “Aeroporto Central” 2018, do diretor cearense Karim Aïnouz, estreia nas plataformas de streaming nesta sexta-feira (24). O filme estará disponível no Now, Vivo Play, Oi Play, Itunes, Google+, Filme Filme e Looke. O longa estava previsto para estrear nos cinemas brasileiros dia 26 de março, mas devido à pandemia de COVID-19, a Mar Filmes e o Canal Brasil decidiram lançar o filme direto em VOD.
“Mesmo na quarentena o Canal Brasil segue exercendo o seu papel fundamental de levar os filmes brasileiros para seu público, que vem sendo cada vez maior. Sempre achamos importante respeitar cada janela de exibição, mas diante da impossibilidade das salas de cinema, acreditamos que, através da parceria com as operadoras (VOD) e na nossa programação linear, temos que ocupar todos os espaços possíveis. E principalmente levando um cinema da mais alta qualidade como é o ‘Aeroporto Central’, do Karim”, afirma André Saddy, diretor geral do Canal Brasil.
O documentário estreou mundialmente na Mostra Panorama do 68º Festival de Berlim onde conquistou o prêmio da Anistia Internacional. Depois disso, foi exibido em mais de 30 festivais internacionais incluindo CPH:DOX (Copenhague), Cinéma du Réel (Paris), Art of the Real (Nova Iorque), Sheffield Doc Film Festival (Sheffield), AFI DOCS (Washington), Festival Internacional de Documentários de Amsterdã, Festival Internacional de Cinema de Bogotá, Films From The South (Oslo) e Oslo Film Festival. O longa foi lançado na Alemanha e exibido no Brasil na 42ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo e no 20º Festival do Rio.
Aeroporto Central (Zentralflughafen THF, 2018) de Karim Aïnouz | Documentário | 100 minutos | Sinopse: O extinto Aeroporto de Tempelhof, em Berlim, foi um importante local de chegadas e partidas. Entre 2015 e 2019, seus enormes hangares foram usados como um dos maiores abrigos de emergência da Alemanha para refugiados que buscavam asilo. Ao longo de um ano, entre 2015 e 2016, o filme acompanha o estudante sírio de 18 anos Ibrahim e o fisioterapeuta iraquiano Qutaiba. À medida que se ajustam ao cotidiano transitório de entrevistas com o serviço social, aulas de alemão e exames médicos, eles tentam lidar com a saudade e a ansiedade para saber se poderão residir no país ou se serão deportados.