Lucy (Lucy, 2014) de Luc Besson
O filme: quando a inocente jovem Lucy (Scarlett Johansson) aceita transportar drogas dentro do seu estômago, ela não conhece muito bem os riscos que corre. Por acaso, ela acaba absorvendo as drogas, e um efeito inesperado acontece: Lucy ganha poderes sobre-humanos ao utilizar até 100% da sua capacidade cerebral, incluindo a telecinesia, a ausência de dor e a capacidade de adquirir conhecimento instantaneamente.
Porque assistir: os nomes envolvidos já justificariam uma espiada. Scarlett Johansson já provou seu poder de heroína como a Viúva Negra nos filmes da Marvel (Homem de Ferro 2; Os Vingadores; Capitão América 2) e aqui repete a dose, de uma forma diferente.
O calejado Morgan Freeman (Oscar de coadjuvante por Menina de Ouro e indicado por Um Sonho de Liberdade) faz mais uma vez o velho sábio, e de novo, de forma competente.
Luc Besson é um cineasta maluco, que aposta em papéis fortes para suas protagonistas e adora ação em profusão, sempre servido com tiradas cômicas. Entre suas obras que Lucy derivam estão Nikita – Criada para Matar (1990), O Profissional (1994) e O Quinto Elemento (1997).
Melhores momentos: já em sua apresentação, percebemos um vilão, interpretado por Min-sik Choi (Oldboy, 2003), violentamente sádico, a ponto de aterrorizar qualquer um.
Quando a máquina mortal/Lucy descobre sua capacidade cerebral e parte para o ataque;
A cena em que liga para sua mãe, enquanto agoniza em uma cirurgia, é angustiante;
Sua incrível transformação/virando pó no banheiro do avião; e a solução final, quando a mesma vira parte do mundo;
Pontos fracos: assumidamente uma loucura de trama, quem não embarcar na viagem do filme, pode não conseguir se envolver com a obra. Principalmente o seu final.
Na prateleira da sua casa: disponível em DVD e Blu-ray pela Universal, a fita é uma diversão em que Luc Besson relembra seus melhores momentos e renova a fita de ação com uma pitaca de ficção científica, sempre com muito bom humor. E Scarlett Johansson se garante muito.