[tribuna-veja-tambem id=”8738″ align=”alignright”]Em homenagem ao escritor Ariano Suassuna, o Canal Brasil exibe a partir das 22 horas desta quinta (23), o curta-metragem “Caetana” (2014), de Felipe Nepomuceno, e na sequência o filme de sucesso “O Auto da Compadecida” (2000), baseado na peça homônima. O escritor morreu no dia 23 de julho de 2014 aos 87 anos, e a dupla exibição celebra um ano de saudade de Suassuna.
“Caetana” (2014) | Horário: Quinta, 23, às 22h | Classificação: Livre | Inédito e Exclusivo
Sinopse: Para homenagear o escritor, o diretor Felipe Nepomuceno resgatou imagens inéditas de sua última entrevista, concedida ao programa “Sangue Latino” (2014), do Canal Brasil, e transformou em um curta-metragem, em uma ode ao imortal da Academia Brasileira de Letras.
O filme segue a mesma linha estética da atração, com contrastadas imagens em preto e branco e linguagem poética, complementada pela bela trilha sonora de Jacques Morelenbaum. O cineasta filtrou os depoimentos do ensaísta sobre a morte, sua forma de lidar com o tema e sua fé cristã. Aos 87 anos, o dramaturgo recita versos de Sófocles e cita Padre Antônio Vieira para, com o lirismo único que lhe cabia, finalizar dizendo, quase em tom de despedida: “Assim como eu sendo homem, porque fui pó, e hei de tornar a ser pó”.
“O Auto da Compadecida” (2000) | Horário: Quinta, 23, às 22h15 | Classificação: Livre
Sinopse: Matheus Nachtergaele, Selton Mello, Fernanda Montenegro, Marco Nanini, Lima Duarte, Diogo Vilela, Denise Fraga, Paulo Goulart, Rogério Cardoso e Luiz Melo estão no filme de estreia de Guel Arraes, baseado na peça homônima do dramaturgo pernambucano Ariano Suassuna. “O Auto da Compadecida” tornou-se um dos maiores sucessos de bilheteria do cinema brasileiro na década de seu lançamento.
A história é centrada na dupla João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello), dois nordestinos andarilhos que se valem da esperteza de Grilo para sobreviver à dura vida no sertão. A dupla provoca muitas confusões, enganando ricos e poderosos. Como pano de fundo, uma severa crítica às relações díspares entre as camadas sociais, marca registrada das peças de Suassuna.