Busca Implacável (Taken, 2008) de Pierre Morel
O filme: ex-agente americano (Liam Neeson) escuta pelo celular o momento em que sua filha é sequestrada na França, imediatamente parte em busca de seu resgate na capital francesa.
Embola tráfico de mulheres, corrupção policial e até família desestruturada. Tudo com uma pontinha de clichê, mas que não consegue atrapalhar o curso da ação em si.
Porque assistir: junte no mesmo pacote o diretor (Pierre Morel) da amalucada ode ao le parkour, B13 – 13. Distrito (2004), um apaixonado por ação desenfreada, e às vezes até exagerada, Luc Besson (O Quinto Elemento, 1997), assinando o roteiro ao lado do veterano Robert Mark Kamen (Karate Kid, 1984), e um ator respeitado. No que deu? Ação, pancadaria, investigação policial e até algum suspense. Diverte sim, sem maiores problemas com a consciência.
Melhores momentos: como faz diferença ter Liam Neeson fazendo um simples filme de ação… Transforma o comum em bom. Não é muito, mas já é mais que o suficiente.
Pontos fracos: de longe, tem um quê de Jason Bourne, mas qualquer longa que envolva espionagem e ação agora tem que ter. Em especial na sessão de torturas e tiroteio final (meio exagerado) num navio, parecidos demais com os filmes do espião desmemoriado.
Na prateleira da sua casa: Liam Neeson encarna o herói típico do filme de vingança. E se prepare para suas habilidades de espião. Um das boas surpresas do ano de 2008, tanto em bilheteria (com U$ 145 milhões arrecadados nos EUA), quanto para a crítica.