Fazer uma continuação quase sempre é uma decisão dos produtores. Claro que, catapultado por bilheterias polpudas, fica mais fácil em decidir por fazer o segundo, o terceiro… Às vezes a vontade de continuar lucrando (ao invés de continuar a história do seu protagonista) é tanta, que até mesmo sem o seu astro à frente do elenco, inventa-se uma nova abordagem, contam novas histórias ou até mesmo começam tudo do zero. Em outros casos há até a necessidade de um astro em se restabelecer ou uma série de livros a serem adaptados. Independente da razão de se fazer uma continuação, a grande questão é que a maioria deles são filme fracos, e até mesmo injustificáveis.
O Tribuna do Ceará lista agora as piores continuações que estrearam na primeira década dos anos 2000:
[tribuna-veja-tambem id=”9353″ align=”alignleft”]A Hora do Rush 3 (Rush Hour 3, 2007) de Brett Ratner
O primeiro é bem legal, o segundo ainda diverte, mas o terceiro… É uma bobagem sem fim que força demais as piadas e investe em uma investigação que não empolga.
A Volta do Todo Poderoso (Evan Almighty, 2007) de Tom Sadhyac
De novo uma continuação a qualquer custo. Sem Jim Carrey, o jeito foi apelar para transformar um personagem secundário em protagonista. Na maior parte do tempo é fraco e sem graça.
Homem-Aranha 3 (Spider-Man 3, 2007) de Sam Raimi
Depois de um filme de origem bacana e um segundo capítulo incrível, chegamos ao fundo do poço. Um herói pasteurizado (e emo) e muitos vilões resultam em algo quase intragável. mesmo com a alta bilheteria e a volta não confirmada de seu diretor e astro, a decisão da Sony foi de reiniciar a trama do herói da Marvel.
Piratas do Caribe: No Fim do Mundo (Pirates of the Caribbean: At World’s End, 2007) de Gore Verbinski
Em sua terceira aparição no cinema, Jack Sparrow não merecia um filme tão ruim. Quase três horas de pirotecnia desenfreada, história confusa e exageros sem fim. Depois disso, foram obrigados a mudar o curso no 4, inclusive.
O Albergue 2 (Hostel: Part II, 2007) de Eli Roth
Depois de chocar com muito sangue e uma história curiosa no primeiro, Eli Roth tentou inventar de novo. Mas não conseguiu nada, além de jorrar sangue sem propósito.
Hannibal: A Origem do Mal (Hannibal Rising, 2007) de Peter Weber
Depois de três filmes tendo Anthony Hopkins como protagonista, a série voltou para contar a sua origem. Poderia ter sido muito bom. Poderia, mas se tornou um troço sem alma, e que sujou a história de Hannibal no cinema.
Transformers – A Vingança dos Derrotados (Transformers: Revenge of the Fallen, 2009) de Michael Bay
Depois de uma sessão da tarde legalzinha, Michael Bay achou que era uma mistura de Spielbeg com James Cameron e entregou isso aqui. Uma aventura ridícula, e uma série de filmes que só piorou a cada novo capítulo, que ejá está no quarto.
Acampamento do Papai (Daddy Day Camp, 2007) de Fred Savage
Depois do sucesso de bilheteria com a comédia estrelada por Eddie Murphy (A Creche do Papai – que já não é bom), inventaram uma continuação tão patética, que nem Murphy quis voltar.
A Múmia: A Tumba do Imperador Dragão (The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor, 2008) de Rob Cohen
Depois do divertido A Múmia (1999) e da matinê O Retorno da Múmia (2001), o terceiro não consegue sequer entreter. Nem com muita boa vontade esse aqui diverte o quanto acha que pode ou que se propõe a ser. Enterrou a franquia na tumba da ruindade.
Arquivo X: Eu Quero Acreditar (The X-Files: I Want to Believe, 2008) de Chris Carter
Depois da digna transição da TV para o cinema com Arquixo X: O Filme (1998), a fórmula desandou em uma sequência que deixa um gosto amargo de um esticado e fraquinho episódio da série, soando como um lento e aborrecido filme policial.
Sex and the City 2 (Sex and the City 2, 2010) de Michael Patrick King
Como sua própria protagonista (Carrie) assume ao iniciar a narração da segunda incursão no cinema da trupe, não há nada de novidades. É apenas um atestado de culpa de uma elite mal resolvida e cada vez mais materialista.
As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada (The Chronicles of Narnia: The Voyage of the Dawn Treader, 2010) de Mike Newell
As aventuras fantásticas d´As Crônicas de Nárnia perde o encanto do primeiro e alguma diversão do segundo e chega ao limite da chatice com no número 3. As situações constrangedoras e é não apenas essencialmente infantil, mas também decepcionante, longo e ruim.