Adeus, Minha Rainha (Les adieux à la reine, 2012) de Benoît Jacquot
O filme: é um recorte da história francesa, aos olhos da jovem Sidonie Laborde (Léa Seydoux), leitora da Rainha Maria Antonietta (Diane Kruger), por qual tem uma admiração não admitida, mas perceptível, em seus últimos dias de reinado, às vésperas da Revolução Francesa.
Porque assistir: drama que concorreu ao Urso de Ouro no Festival de Berlim 2012, a trama se passa quase que inteiramente no Castelo de Versalhes, entre os dias 14 e 17 de julho de 1789, quando o regime monárquico começa a cair. Fixado num importante contexto histórico traz uma iluminação naturalista, enquanto desvendamos os detalhes da história ao acompanhar a curiosidade da protagonista.
Melhores momentos: a despedida, ao mesmo tempo bela e triste, de uma relação abreviada pela Queda da Bastilha; os momentos de leitura e dedicação à Rainha; o ciúme com outras cortesãs; Figurinos suntuosos dão o tom.
Pontos fracos: de forma natural é um filme lento, e talvez possa afastar aqueles mais acostumados com o ritmo americanizado e pasteurizado de dramas baseados numa história real. O drama também trata da relação entre a Rainha e sua fiel leitora, um tanto sutil, mas deixando a atender que a admiração poderia ter sido algo mais.
Na prateleira da sua casa: baseado num romance escrito por uma estudiosa do século XVIII traz a tona uma história até então desconhecida, de uma criada dedicada por sua Rainha. Destaque para a utilização do cenário real de Versalhes e uma novo ponto de vista de um fato histórico. Vale descobrir.
Cena exclusiva: