Annabelle (Idem, 2014) de John R. Leonetti
O filme: John Form (Ward Horton) encontra o presente perfeito para Mia (Annabelle Walis), sua esposa grávida – uma linda e rara boneca que usa um vestido de noiva branco: Annabelle. Mas a alegria de Mia com a boneca não dura muito. Quando sua casa é invadida por membros de uma seita, o casal é violentamente atacado e a boneca, Anabelle, se torna recipiente de uma entidade do mal.
Porque assistir: para quem é fã de filmes de terror, e que não se importe muito com a qualidade, e se esbalde apenas em curtir o gênero puro e simplesmente.
A fita de horror é uma pré-continuação do ótimo terror Invocação do Mal (2013) de James Wan, que aqui é produtor.
Sucesso de bilheteria em 2014, a fita tem no elenco a veterana Alfre Woodard, indicada ao Oscar de coadjuvante por Retratos de uma Realidade (1983), que passa uma vergonha tremenda.
Melhores momentos: a sequência inicial de invasão à casa causa algum temor, mas somente engana o espectador, pois não consegue manter nenhuma fagulha de medo ou qualquer coisa que valha.
Pontos fracos: o filme inteiro é feito de tentativas de uma tensão crescente inexistente. Há uma sequência que tenta homenagear o clássico O Bebê de Rosemary (1968) – quando aparece um carrinho de bebê, mas tudo não passa de um embuste.
Na prateleira da sua casa: para fazer jus a sua qualidade, o filme é do mesmo diretor das bombas Mortal Kombat – A Aniquilação (1997) e Efeito Borboleta 2 (2006) e do roteirista das fitas-lixo BloodMonkey (2007) e Aranhas Assassinas (2007).
A trama (!?) é um horror de tão ruim. Pré-continuação completamente desnecessária, seus (supostos) sustos são produzidos a base de efeitos sonoros e aparecimentos bruscos, que não conseguem meter medo nem em criancinha, o que dirá contar uma história.
Entre os extras há os especiais “A Maldição de Annabelle”; “A Possessão de Lágrimas de Sangue”; “Boneca Demoníaca”; “Um Processo Demoníaco”; “Cenas Deletadas”.