Vinícius (2005) de Miguel Faria Jr.
A realização de um pocket show em homenagem a Vinicius de Moraes por dois atores é o início da reconstrução da carreira do cantor e compositor. Nascido em 1913 no Rio de Janeiro, Vinícius de Moraes testemunhou e foi personagem de uma série de transformações na cidade, tendo criado para si um dos percursos mais relevantes da cultura brasileira no século XX.
Cartola: Música para os Olhos (2007) de Lírio Ferreira e Hilton Lacerda
Documentário retrata o sambista carioca Angenor de Oliveira (1908-1980). Conhecido como Cartola, ele é um dos fundadores da Estação Primeira de Mangueira, em 1928, além de autor de mais de 500 canções, solo ou em parceria, entre as quais “O Sol Nascerá”, “O Mundo é um Moinho”, a favorita do poeta Carlos Drummond de Andrade, “As Rosas Não Falam”, tornada famosa na interpretação de Beth Carvalho.
Loki: Arnaldo Baptista (2008) de Paulo Henrique Fontenelle
Loki traz a trajetória de Arnaldo desde a infância, passando pela fase de maior sucesso como líder dos Mutantes, pelo casamento com a cantora Rita Lee e, depois, a separação. Passa também pela depressão que devastou sua vida após o fim do grupo e que o levou a tentar o suicídio, sua carreira solo, a reaproximação com o irmão e integrante dos Mutantes Sérgio Dias, culminando com a volta da banda em 2006 (com Zélia Duncan no lugar de Rita Lee) e com o show em homenagem à Tropicália realizado no Barbican Centre, em Londres.
Titãs: A Vida Até Parece uma Festa (2008) de Oscar Rodrigues Alves e Branco Mello
Documentário musical de longa-metragem que não apenas conta a história da banda, mas mostra a irreverência, a emoção, o bom humor e as aventuras dos Titãs desde os primórdios até hoje em dia. A história dos Titãs, contada pelos próprios Titãs.
Simonal: Ninguém Sabe o Duro que Dei (2009) de Micael Langer, Claudio Manoel e Calvito Leal
Documentário traça a trajetória impressionante do ex-cabo de exército, que reinou soberano e acabou condenado ao ostracismo por um delito que jurava inocência. Através de depoimentos de amigos, inimigos e, principalmente, de imagens das exuberantes performances do grande artista, o filme mostra também as respostas que nunca apareceram. Simonal era informante da ditadura? Era favorável aos militantes? Ou seu maior crime foi ser negro, milionário, símbolo sexual num país e numa época em que existia muito racismo?
Herbert de Perto (2009) de Pedro Bronz e Roberto Berliner
Através de uma série de conversas e vídeos, o cantor e compositor Herbert Vianna relembra sua trajetória de vida, do primeiro violão ao grupo Paralamas do Sucesso, do trágico acidente aéreo até os dias de hoje. Familiares, amigos como Bi e Barone, Dado Villa-Lobos (Legião Urbana), profissionais do meio musical e também médicos, dão depoimentos sobre a carreira e a incrível perseverança do músico que o levou a vitória contra a morte.
Rock Brasília: A Era de Ouro (2011) de Vladimir Carvalho
Com imagens de arquivo, filmadas por Vladimir Carvalho desde o final dos anos 1980, o documentário encerra uma trilogia sobre a construção cultural e ideológica da capital federal. Traz as bandas de Brasília – Legião Urbana, Capital Inicial, Plebe Rude – que fizeram a trajetória clássica do herói: vencer empecilhos e ir atrás de um grande desafio que era a conquista de um lugar na cultura nacional.
A Música Segundo Tom Jobim (2012) de Nelson Pereira dos Santos e Dora Jobim
Jobim não cabe em palavras. Foi com essa ideia em mente e a sensibilidade aguçada que o diretor Nelson Pereira dos Santos, ao lado de Dora Jobim, se dispôs a encarar o desafio de desvendar em filme a trajetória musical do grande compositor brasileiro, autor de uma obra eterna, de alcance internacional. Escolheram o caminho sensorial da imagem em forma de um documentário que une passado e presente em uma fita espetacular e obrigatória.
Raul: O Início, O Film e o Meio (2012) de Walter Carvalho
Documentário (musical) sobre a música/poesia de Raul Seixas. E como diz o próprio autor, puro “RaulSeixismo”. Vida, poesia, visceralidade, música, política, arte, esoterismo, amor, Deus, Diabo, família, amantes, Paulo Coelho, parcerias, criatividade, álcool, sexo, drogas, rock n´roll, inspiração. Tudo expressado em depoimentos, entrevistas, sons e imagens emocionantes que fazem desse projeto no mínimo obrigatório. Você ira descobrir que Raul não era apenas a mosca na sopa, o carimbador maluco, a metamorfose ambulante, o maluco beleza, Gita ou Al Capone, e sim o início, o fim e o meio.