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E lá se vão 20 anos que Um Sonho de Liberdade (The Shawshank Redemption) estreou. Não é um filme sobrenatural, mas é baseado num conto do mestre de horror Stephen King (“Rita Hayworth e a Redenção de Shawshank”). Um drama prisional sobre a amizade entre dois detentos da prisão de Shawshank (EUA), na década de 40.
Hoje é uma fita consagrada pelo público, considerado um dos filmes mais belos de todos os tempos. Mas nem sempre foi assim. Na sua estreia, nos EUA (23 de setembro/limitado; e 14 de outubro de 1994/nacional), as críticas não foram unânimes. Nem o público se empolgou, com meros U$ 28 milhões arrecadados.
Veio a temporada de premiação e a fita – merecidamente – figurou entre os melhores do ano. Sete indicações ao Oscar (melhor filme, direção, roteiro adaptado, ator-Morgan Freeman, fotografia, edição, trilha sonora e edição de som); Indicado ao Globo de Ouro de roteiro e ator-drama (Morgan Freeman); e Morgan Freeman e Tim Robbins concorreram como melhor atuação no SAG (Screen Actors Guild Awards).
Somente depois de perder todos os prêmios possíveis, que o público se interessou por Um Sonho de Liberdade e sua história redentora e de final emocionante. Em sua estreia como diretor, o roteirista Frank Darabont escolheu um conto de Stephen King que o fascinava. E funcionou tanto que repetiu a parceria em seus filmes seguintes: À Espera de um Milagre (The Green Mille, 1999) – também indicado ao Oscar de melhor filme – e O Nevoeiro (The Mist, 2007). Assina também um drama edificante (Cine Majestic, 2001) e a criação e produção da série de sucesso de TV de sucesso, The Walking Dead (2010~).
Tim Robbins nunca foi um astro, mas encontrou o seu caminho de ator independente que passei bem pelo esquema de Hollywood. Não concorreu ao Oscar aqui, mas anos depois ganhou como melhor coadjuvante por Sobre Meninos e Lobos (Mystic River, 2003). Como um personagem que é originariamente um irlandês branco, o diretor e roteirista Frank Darabont bateu o pé e escalou Morgan Freeman por puro talento. E, mais vez foi aplaudido, demonstrou que o cineasta não estava errado em sua escolha. Não venceu prêmios, e sua redenção chegou com Menina de Ouro (Million Dollar Baby, 2004) – melhor coadjuvante.
Mas e depois de 20 anos da “Redenção em Shawshank”, como seria a sua refilmagem? Que tal um astro esnobado pela Academia como protagonista e um irlandês de verdade (e branco) como o novo Red? Na direção um jovem talento e no remake imaginado pelo Tribuna do Ceará tem até espaço para uma homenagem. Com vocês, Um Sonho de Liberdade, versão 2014: