O filme nacional “TINTA BRUTA” (2018) conquistou no Festival de Berlim 2018 o Teddy Award, principal prêmio cinematográfico “queer” do mundo, que é dado para produções que abordam o universo LGBTI.
Ao receberem o prêmio, Filipe Matzembacher e Marcio Revlon falaram:“Dedicamos esse prêmio à população LGBTQI do Brasil. Precisamos cuidar uns dos outros, apoiar uns aos outros, e juntos superarmos esse momento sombrio que vivemos. Nenhum LGBTQI ficará para trás.”
Depois de “Beira-Mar” (premiado em 2015 como Melhor Filme – Novos Rumos no Festival do Rio), Filipe Matzembacher e Marcio Reolon volta eram ao Festival de Berlim, agora na Mostra Panorama.
Com roteiro de “TINTA BRUTA” também assinado pela dupla, conta a história de Pedro (Shico Menegat), um jovem que tenta sobreviver em meio a um processo criminal, à partida de irmã e única amiga e aos olhares que recebe sempre que sai na rua. Sob o codinome GarotoNeon, Pedro se apresenta no escuro do seu quarto para milhares de anônimos ao redor do mundo, pela internet. Com o corpo coberto de tinta, ele realiza performances eróticas na frente da webcam. Ao descobrir que outro rapaz (Bruno Fernandes) de sua cidade está copiando sua técnica, Pedro decide ir atrás do mesmo.
Com produção da Avante Filmes, coprodução da Besouro Filmes e distribuição da Vitrine Filmes, o longa tem previsão de estreia nos cinemas brasileiros ainda em 2018.
Sinopse: Enquanto responde a um processo criminal, Pedro é forçado a lidar com a mudança da irmã para o outro lado do país. Sozinho no escuro do seu quarto, ele dança coberto de tinta neon, enquanto milhares de estranhos o assistem pela webcam.