Heitor Dhalia se prepara para lançar seu novo longa-metragem ainda esse ano, “Tungstênio”. Previsto para chegar aos cinemas no segundo semestre de 2017, o cineasta mostra as primeiras cenas de Tungstênio, filme baseado no livro homônimo de Marcello Quintanilha, premiado no último ano por unanimidade no Festival Internacional de Quadrinhos de Angoulême, na França, na categoria thriller. Fabrício Boliveira, Samira Carvalho, Zé Dumont e Wesley Guimarães são os protagonistas dessa história.
Com produção da Paranoid e coprodução da Globo Filmes,Tungstênio trará quatro personagens para o centro de uma narrativa montada como um mecanismo de precisão: Richard (Fabrício Boliveira), um policial que atua movido por seus instintos; sua esposa Keira (Samira Carvalho), cuja decisão de separar-se dele é aparentemente irrevogável; Caju (Wesley Guimarães) um pequeno traficante, cujo principal interesse é sobreviver mais um dia; e Seu Ney (Zé Dumont), um ex-sargento do exército, saudoso da vida na caserna.
Todos se verão imersos em uma trama aparentemente banal, mas cuja escalada em tensão os conduzirá a negação dos próprios sentimentos em uma busca desenfreada por escolher os caminhos que lhes pareçam mais corretos. Inevitavelmente, eles vão se deparar com um conflito pessoal, diante da impossibilidade que a vida lhes impõe de seguir à risca suas escolhas racionais.
Ainda completam o elenco principal Pedro Wagner, como Liece e Sérgio Laurentino, como Poró, criminosos que se utilizam de explosivos para pescar, fazendo parte de uma parcela da sociedade que acaba se relacionando com o crime para cumprir suas atividades.
Filmado em novembro de 2016, a produção da Paranoid fez um trabalho minucioso de pesquisa, que traz para Tungstênio diversos ângulos da cidade de Salvador, como a Praia da Boa Viagem, o Forte de Nossa Senhora de Monte Serrat, os bairros da Ribeira, da Gamboa de Baixo e Massaranduba, o Largo da Calçada e a Ponta de Humaitá, entre outros.
O livro de Marcello Quintanilha, que é considerado um dos principais quadrinistas brasileiros, foi adaptado para o cinema pelos roteiristas Marçal Aquino e Fernando Bonassi. A fotografia é de Adolpho Veloso. O projeto de Heitor Dhalia conta ainda com Guel Arraes como produtor associado.