Uma jovem paquistanesa de 15 anos, levou um tiro na cabela enquanto estava em um ônibus escolar. O fato ocorreu em 2012, e chocou o mundo. A adolescente era Malala Yousafzai, e o atirador, um membro do grupo extremista Talibã. Malala então virou alvo de ataques terroristas, pois a pequena grande mulher defendia abertamente o direito de meninas frequentarem as escolas de seu país.
Os detalhes da vida da jovem são contados no documentário Malala (He Named Me Malala, 2015) de Davis Guggenheim. A produção já está disponível em DVD pela Fox. O longa revela como essa tragédia deu ainda mais força para que a adolescente idealista continuasse a sua luta. Após o ataque, ela se mudou com a família para a Inglaterra, onde deu início a uma cruzada mundial em favor da educação.
O documentário coloca um olhar sobre os eventos que aconteceram com Malala Yousafzai, uma jovem paquistanesa atacada pelo Talibã por falar sobre a educação das mulheres e suas consequências, incluindo seu discurso na ONU.
Mais sua história ainda chegaria ao ápice, em 2014, quando aos 17 anos, Malala Yousafzai ganhou juntamente com os Kailash Satyarthi, ativistas indianos dos diretos da criança, o Prêmio Nobel da Paz. A Academia Norueguesa os concedeu o prêmio “por sua luta contra a supressão das crianças
e dos jovens e pelo direito de todas as crianças à educação” Aos 17 anos, Malala tornou-se a pessoa mais jovem a ganhar um Prêmio Nobel.
A produção foi indicada ao BAFTA de melhor documentário, e é dirigida por Davis Guggenheim, vencedor do Oscar de melhor doc por Uma Verdade Inconveniente (2006), assinou também A Todo Volume (2008), Waiting for Superman (2010) e From the Sky Down (2011), com o grupo musical U2.