Festival acontece de 27 de novembro a 3 de dezembro, presencial em Fortaleza, no Canal Brasil e no streaming do Globoplay + Canais ao Vivo. Fortaleza Hotel, de Armando Praça, está entre os selecionados. Entre os curtas, destaque para Ato, de Bárbara Paz, exibido no Festival de Veneza.
Foi divulgada a lista dos filmes selecionados para o 31º Cine Ceará, que acontece de 27 de novembro a 3 de dezembro. Ao todo, 19 longas e curtas estão em competição nas mostras principais. A Mostra Competitiva Ibero-americana de Longa-metragem terá exibição presencial no Cineteatro São Luiz, no Canal Brasil e no streaming do Globoplay + Canais ao Vivo. A Mostra Competitiva Brasileira de Curta-metragem acontecerá no Cinema do Dragão.
Para a programação presencial nos equipamentos da Secult-CE, geridos pelo Instituto Dragão do Mar, o festival seguirá os protocolos sanitários vigentes do setor de audiovisual/cinema, estabelecidos pelo Governo do Ceará por meio de decreto. A curadoria da competitiva de longas ficou a cargo de Margarita Hernandez, diretora de programação do evento, e a dos curtas, foi feita pelo documentarista Vicente Ferraz. O cineasta Wolney Oliveira é o diretor executivo do festival desde 1993.
Foram escolhidos seis longas inéditos no Brasil, sendo quatro com passagens por importantes festivais, além de dois brasileiros em première mundial. Ao todo se inscreveram 234 produções de 16 países. Dentre os selecionados estão dois documentários. A coprodução Uruguai-Itália “Bosco”, de Alicia Cano Menoni, exibido no IDFA: Festival Internacional de Documentários de Amsterdã, no Cannes Docs – Marché du Film, no Festival de Málaga, e no Festival de Cinema de Trento, na Itália. O longa retrata uma vila florestal que está desaparecendo. Representando o Brasil, “5 casas”, de Bruno Gularte Barreto, apresenta cinco histórias de uma pequena cidade no sul do Brasil. O filme participou do IDFA, em Amsterdã, do Festival de Toulouse, do Biografilm, na Itália, e do Queer Lisboa.
Duas ficções premiadas internacionalmente também estão na mostra de longas. “Perfume de gardênias” (Porto Rico-Colômbia), de Macha Colón, sobre uma idosa que busca maneiras de seguir adiante depois de uma perda, produção que conquistou o prêmio de Melhor Filme no Festival de Trinidad e Tobago, no Caribe, e foi exibido no Festival de Tribeca. E o equatoriano “Vacío”, dePaul Venegas, que acompanha dois jovens que se veem em uma encruzilhada, que venceu o prêmio de Melhor Longa-metragem no Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires (Bafici), além de participar do Festival Internacional de Busan, na Coreia do Sul.
Completam a lista dois longas brasileiros de ficção em première mundial no evento. “Fortaleza Hotel”, de Armando Praça. O diretor venceu o 29º Cine Ceará com “Greta” (melhor direção, filme e ator – Marco Nanini). Seu novo longa acompanha uma jovem camareira que tem seu caminho transformado por uma hóspede. E “A Praia do Fim do Mundo”, de Petrus Cariry (“O Barco”), que mostra o avanço do mar destruindo casas e desabrigando famílias.
Para a Mostra Competitiva Brasileira de Curta-metragem foram selecionadas 13 produções de nove estados do Brasil, dentre os 879 inscritos de quase todo o Brasil. Entre os filmes estão duas ficções exibidas em festivais internacionais. “Ato”, de Bárbara Paz – que também assina a produção com Tatyana Rubim – é protagonizado por Alessandra Maestrini e Eduardo Moreira e estreou mundialmente no 78º Festival de Veneza. “Sideral”, de Carlos Segundo, do Rio Grande do Norte, acompanha a expectativa de uma família para o lançamento de um foguete espacial. O curta foi exibido no 74º Festival de Cannes, no 48º Telluride Film Festival, no 36º Festival de Internacional de Cine en Guadalajara e no 26º Hamptons Film Festival (EUA).
Também estão na lista outras cinco ficções, três representando São Paulo: “Ausências”, de Antônio Fargoni, sobre uma visita à família, “Chão de Fábrica”, de Nina Kopko, que mostra a greve de quatro mulheres em uma fábrica, e “Como respirar fora d’água”, deJúlia Fávero e Victoria Negreiros, que retrata a relação de uma filha com o pai policial militar. Além de “Encarnado”, deOtávio Almeida e Ana Clara Ribeiro, do Piauí, que transita entre passado e presente, e “Hawalari”, deCássio Domingos, de Goiás, sobre uma jovem indígena que vive no Centro-Oeste.
Seis documentários concorrem na mostra de curtas. Os cearenses “Foi um tempo de poesia”, de Petrus Cariry, sobre o poeta Patativa do Assaré, e “Alegoria dos autômatos”, de Josy Macedo e Clébson Francisco, que aborda o racismo estrutural. Completam a lista “O Durião Proibido”, deTxai Ferraz, de Pernambuco, que traz uma história de amor na Tailândia, “Mar Concreto”, deJulia Naidin, do Rio de Janeiro, que relata o processo de avanço do mar sobre uma casa, “O amigo do meu tio”, de Renato Turnes, de Santa Catarina, que fala sobre um primeiro amor de infância, e “O Resto”, de Pedro Gonçalves Ribeiro, que acompanha uma senhora declarada morta por engano.
OS LONGAS DA COMPETITIVA IBERO-AMERICANA
5 casas. Direção: Bruno Gularte Barreto. Documentário. 97 min. Brasil. 2020. Première Brasil
A Praia do Fim do Mundo. Direção: Petrus Cariry. Ficção. 88 min. Brasil. 2021. Première Mundial
Bosco. Direção: Alicia Cano Menoni. Documentário. 82 min. Uruguai-Itália. 2020. Première Brasil
Fortaleza Hotel. Direção: Armando Praça. Ficção. 77 min. Brasil. 2021. Première Mundial
Perfume de Gardenias. Direção: Macha Colón. Ficção. 97 min. Porto Rico-Colômbia. 2021. Première Brasil
Vacío. Direção: Paul Venegas. Ficção. 92 min. Equador. 2020. Première Brasil
OS CURTAS DA COMPETITIVA BRASILEIRA
Alegoria dos autômatos. Direção: Josy Macedo e Clébson Francisco. Documentário. 15 min. Ceará. 2021.
Ato. Direção: Bárbara Paz. Ficção. 20 min. Minas Gerais. 2021.
Ausências. Direção: Antônio Fargoni. Ficção. 19 min. São Paulo. 2021.
Chão de Fábrica. Direção: Nina Kopko. Ficção. 24 min. São Paulo. 2020.
Como respirar fora d’água. Direção: Júlia Fávero e Victoria Negreiros. Ficção. 16 min. São Paulo. 2021.
Encarnado. Direção: Otávio Almeida e Ana Clara Ribeiro. Ficção. 22 min. Piauí. 2021.
Foi um tempo de poesia. Direção: Petrus Cariry. Documentário. 13 min. Ceará. 2021.
Hawalari. Direção: Cássio Domingos. Ficção. 15 min. Goiás. 2021.
Mar Concreto. Direção: Julia Naidin. Documentário. 15 min. Rio de Janeiro. 2021.
O amigo do meu tio. Direção: Renato Turnes. Documentário. 8 min. Santa Catarina. 2021.
O Durião Proibido. Direção: Txai Ferraz. Documentário. 19 min. Pernambuco. 2021.
O Resto. Direção: Pedro Gonçalves Ribeiro. Documentário. 20 min. Minas Gerais. 2021.
Sideral. Direção: Carlos Segundo. Ficção. 15 min. Rio Grande do Norte. 2021.
Canal Brasil
Com cerca de 80% de sua grade dedicada ao cinema brasileiro, o Canal Brasil está presente nos principais festivais de cinema do país e do mundo. Essa presença se faz tanto com o Prêmio Canal Brasil de Curtas, quanto com a cobertura jornalística ou como coprodutor – o canal responsável pela maior parte das parcerias entre TV e cinema do país e um dos maiores do mundo, com mais de 365 longas-metragens coproduzidos nos últimos 10 anos.
Cine Ceará
O 31º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema é uma realização do Ministério do Turismo, através da Secretaria Especial da Cultura, da Associação Cultural Cine Ceará e da Bucanero Filmes. Tem o apoio institucional do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura (Secult Ceará), da Universidade Federal do Ceará, via Casa Amarela Eusélio Oliveira, e da Prefeitura Municipal de Fortaleza, através da Secultfor. Conta com o Canal Brasil como Exibidor Oficial. Patrocínio VIP: Nacional Gás, Esmaltec e Indaiá. Patrocínio: Piraquê, SP Combustíveis e Cagece.
SERVIÇO
31° Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema
De 27 de novembro a 03 de dezembro de 2021 em formato presencial no Cineteatro São Luiz e no Cinema do Dragão, em Fortaleza
No Canal Brasil e no streaming do Globoplay + Canais ao Vivo.
Informações: www.cineceara.com.
Instagram: @cineceara
Facebook: Festival Cine Ceará
E-mail: contatos@cineceara.com.
.