30 Dias de Noite 2: Dias Sombrios (30 Days of Night: Dark Days, 2010) de Ben Ketai
O filme: a personagem que sobreviveu ao massacre do primeiro é o mesmo, mas sua atriz mudou (Kiele Sanchez, sisuda e bonitinha, substitui Melissa George). Sua ideia é tentar expor os vampiros para a sociedade, mostrar que eles existem. Não funciona muito. Ao ser encontrada por outros sobreviventes dos ataques vampirescos, formam uma equipe (entre eles Harold Perrineau, de Lost, e um quero-ser-galã, mas apático Rhys Coiro) em busca de eliminar a nova líder do clã, Lilith (Mia Kirshner).
Porque assistir: depois do ótimo primeiro filme, fica a curiosidade de como a continuação se sustentará. A produção, que se assume como filme B, tem efeitos ok para este tipo de produção.
Melhores momentos: sua tensão é minimizada e se resume a dois momentos, a primeira invasão e a perseguição final no barco.
Pontos fracos: os cortes são ruins e espaçados, escancarando o clima de filme de locadora, e jamais de cinema. Introduzem também um vampiro desertor (que agora já fala o inglês, aham), e uma cenas pseudo eróticas.
Na prateleira da sua casa: covardia em comparação com o ótimo 30 Dias de Noite (2007), muito tenso. Já pensou passar 30 dias num Alasca sem Sol, a mercê de vampiros? Mas sua continuação (desnecessária) é frouxa. Tem um bom início, mas não vai muito longe. A boa tirada é de emendar a excelente cena final do anterior à narração em off dando vazão à sua história. Mas o resultado final é bem mais ou menos.