[tribuna-veja-tambem id=”9951″ align=”alignleft”]Rir às vezes não tem preço. E olha que tem muita gente que perde o amigo, mas não perde a piada. Pois é. O chamado “humor negro” é um subgênero da comédia que utiliza situações, normalmente macabras ou de natureza mórbida, para fazer rir ou divertir o público em geral. Entre os temas retratados pelo subgênero estão a morte, o suicídio, os preconceitos étnico e racial, as doenças, a orientação sexual e a violência, dentre outros.
Entre os os cineastas que adoram trabalhar nessa cartilha estão Quentin Tarantino – sempre com muita violência – e os Irmãos Joel e Ethan Coen, vencedores do Oscar de melhor filme por Onde os Fracos Não Têm Vez (2007).
E como rir é um remédio para tudo, o Tribuna do Ceará lista 15 comédias imperdíveis que fazem piadas com a desgraça alheia. garanto que você vai se divertir, mesmo que não concordem com a piada. Muitos deles são Cult Movies, mas esquecidos pelo grande público, e que merecem ser descobertos agora. Divirtam-se:
Atração Mortal (Heathers,1988) de Michael Lehmann
Verônica Sawyer (Winona Ryder) é uma jovem que convive com três patricinhas chamadas Heather, que têm por função única na vida serem adoradas. O comportamento delas e dos amigos que as cercam é tão pedante que Verônica sente vontade de matá-las. Após começar a namorar Jason Dean (Christian Slater), um outsider, é que as mortes se tornam realidade, mas sempre simuladas, como se fossem um suicídio.
A Guerra dos Roses (The Wars of Roses, 1989) de Danny DeVito
Após 18 anos de casamento, Barbara (Kathleen Turner) quer se separar de Oliver (Michael Douglas), mas os dois não estão dispostos a ceder em nada no que se refere à divisão dos bens. No meio dessa confusão, para complicar ainda mais, entra o advogado (DeVitto) de Oliver que tentará, sem sucesso, resolver a situação.
Delicatessen (1991) de Marc Caro e Jean-Pierre Jeunet
Em um futuro apocalíptico, homem chega a um estranho prédio, localizado em cima de um açougue, para procurar abrigo e emprego. Após instalar-se no local, se apaixona pela filha do dono do estabelecimento, mas sua presença começa a incomodar a família da moça – que, na verdade, possui outros e estranhos planos para ele.
A Morte Lhe Cai Bem (Death Becomes Her, 1992) de Robert Zemeckis
Uma famosa atriz egocêntrica (Meryl Streep) rouba de uma aspirante a escritora (Goldie Hawn) o noivo (Bruce Willis), um famoso cirurgião plástico. A noiva rejeitada se torna extremamente complexada e gorda, mas após 14 anos ela lança o livro “Eternamente Jovem” e, aparece mais linda do que nunca. Com isso desperta a atenção da atriz e ex-rival que, sentindo-se cada dia mais velha, acaba indo se consultar com uma mulher sensual, bela e misteriosa (Isabella Rossellini), que tem uma poção da juventude que proporciona resultados inimagináveis.
Mamãe é de Morte (Serial Mom, 1994) de John Waters
Beverly Stuphin (Kathleen Turner) é o retrato de uma mãe perfeita. Ela forma uma família feliz com o marido Eugene (Sam Waterston) e seus dois filhos, Misty e Chip. Só que Beverly esconde de todos sua verdadeira identidade, matando qualquer pessoa que atrapalhe a vida da sua família. Quando corpos começam a aparecer na vizinhança, a polícia vai ameaçar a paz desse lar.
O Último Jantar (The Last Super, 1995) de Stacy Title
Um dos cinco moradores de uma casa nos EUA convida para jantar um homem que lhe deu uma carona, para em seguida ser morto por um dos seus anfitriões. Após este episódio, os cinco concluem, que deixaram o mundo melhor matando pessoas que não merecem estar vivos e passam a, rotineiramente, convidar para jantar pessoas com tendências radicais, e que se defenderem argumentos descabidos são envenenadas durante a refeição.
O Pentelho (The Cable Guy, 1996) de Ben Stiller
Após romper com sua namorada, Steven (Matthew Broderick) consegue um novo apartamento e oferece 50 dólares ao instalador da tv por cabo (Jim Carrey) para que instale determinados canais de graça. Deste momento em diante o instalador, um sujeito muito solitário que quer desesperadamente um amigo, cola no seu pé e provoca uma série de transtornos na sua vida pessoal e profissional.
Eles Matam e Nós Limpamos (Curdled, 1996) de Reb Braddock
Uma garota chamada Gabriela testemunha um assassinato no meio da rua colombiana. Vinte anos mais tarde, Gabriela continua cada vez mais fascinada pela morte, mas agora vive em Miami, e coleciona recorte sobre crimes. Para ficar mais perto das mortes, arruma emprego de faxineira em uma empresa especializada em limpar locais de crimes sangrentos. A produção é de Quentin Tarantino.
Amor Alucinante (Head Above Water, 1996) de Jim Wilson
George, juiz respeitável, e Nathalie, sua jovem esposa, atraente e neurótica, estão passando as férias numa pequena ilha com Lance, um amigo. Lance e Nathalie são amigos de infância. Um dia, Lance e George saem para uma pescaria. Nathalie está sozinha no chalé, quando o seu ex-amante Kent chega inesperadamente, com flores e chocolates. Ao amanhecer, ele está morto e nu, na cama. E agora cada um deles pode ser o culpado do crime.
Matador em Conflito (Grosse Pointe Blank, 1997) de George Armitage
Martin (John Cusack) é um matador de aluguel que tem uma missão a ser realizada no mesmo local onde acontece a reunião de 10 anos de formados do seu colégio. Atrás dele, ainda estão policiais federais, uma antiga namorada (Minnie Driver) e outro assassino de aluguel (Dan Aykroyd) que deseja criar um sindicato de matadores profissionais.
Uma Loucura de Casamento (Very Bad Things, 1998) de Peter Berg
Grupo de amigos se reúne para uma despedida de solteiro. As coisas acontecem meio aos trancos e barrancos, e tudo azeda de vez quando a prostituta contratada para “animá-los” é assassinada. Agora os rapazes se vêem metido numa tremenda enrascada, tendo de salvar as próprias peles e a do noivo, cuja namorada está disposta a tudo para levar seu casamento adiante.
Loucos do Alabama (Crazy in Alabama, 1999) de Antonio Banderas
Alabama, verão de 1965. Lucille (Melanie Griffith) é uma mulher que foi maltratada, humilhada e traída pelo marido. Ela sonha em ir para Los Angeles para tentar ser estrela da televisão, mas o marido a impede. Assim, toma uma medida drástica, o matando com veneno de rato e cortando-lhe a cabeça. Logo depois Peejoe (Lucas Black), seu jovem sobrinho, se envolve na luta dos direitos civis quando os negros são proibidos de usar uma piscina pública. Isto gerou um protesto, que resultou na morte de um garoto. A saída é fugir da da polícia e até Las Vegas.
Beijos e Tiros (Kiss Kiss Bang Bang, 2005) de Shane Black
Ao fugir da polícia Harry Lockhart (Robert Downey Jr.), um ladrão fracassado, invade um teste para atores e acaba sendo enviado para Hollywood para trabalhar. Lá ele participa de um “laboratório” com um detetive particular para um papel e se vê em meio a uma complicada trama que envolve um assassinato. É quando Lockhart acaba se relacionando com uma antiga paixão dos tempos de escola.
O Guarda (The Guard, 2011) de John Michael McDonagh
Na Irlanda o nada ortodoxo sargento Gerry Boyle (Brendan Gleeson) está acostumado a ditar as próprias regras e agir de acordo com o próprio código moral. Mas a chegada de um agente do FBI pode mudar as coisas. Depois do sumiço de um colega de Boyle que investigava o tráfico de drogas na cidade, o sério agente Wendell Everett (Don Cheadle) é designado para o caso, o que incomoda o sargento local.
Sete Psicopatas e um Shih Tzu (Seven Psychopaths, 2012) de Martin McDonagh
Marty (Colin Farrell) é um escritor pouco experiente que não encontra inspiração para seu novo texto, chamado “Sete Psicopatas”. Seu melhor amigo é Billy (Sam Rockwell), um ator desempregado e ladrão de cachorros que está disposto a tudo para ajudá-lo. As ideias inusitadas de Billy colocam Marty na mira de um gângster temperamental, Charlie (Woody Harrelson), que não pensaria duas vezes antes de matar qualquer pessoa que pusesse as mãos em seu cachorro.