12 Anos de Escravidão (12 Years a Slave, 2013) de Steve McQueen
O filme: em período pré-Guerra Civil dos Estados Unidos, Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor) é um negro livre do norte de Nova York, que vive ao lado da esposa e filhos. Habilidoso no violino, é contratado para uma série de apresentações, mas é enganado, raptado e vendido como escravo. Com muita força de vontade, a sua esperança em reside em resistir aos açoites do seu senhor (Michael Fassbender) e alcançar novamente a liberdade conquistada outrora.
Porque assistir: filme vencedor do Oscar 2014 (melhor filme, roteiro adaptado e atriz coadjuvante – Lupita Nyong´o) e do Globo de Ouro (melhor filme-drama). Celebrado pela teor político e importância em colocar em voga um tema de peso universal, a escravidão.
Michael Fassbender é um vilão nojento, está incrível, mas nada bate a interpretação de Lupita Nyong´o, de longe a melhor coisa do filme. E sim, Chiwetel Ejiofor está bem, mas não é o dono do filme.
Melhores momentos: todas as cenas de Lupita Nyong´o, principalmente a do “sabonete”, que lhe causa a pior das surras encenadas do filme. Outros grandes momentos são quando Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor) tenta escrever cartas/pedido de socorro. Uma agonia.
Pontos fracos: drama burocrático, em muitos momentos se arrasta em suas minúcias. E Brad Pitt? Aparece para ser o herói numa ponta para vender o filme – ele também é produtor do longa.
Na prateleira da sua casa: Shame (2011) continua sendo o melhor filme do diretor Steve McQueen, como mesmo Michael Fassbender, mas foi com 12 Anos de Escravidão que ele entrou para história do cinema. Não pela grandeza do filme, mas por tenho ganho o principal prêmio da indústria americana, e parece que levou para fazer uma média com o meio politicamente correto… No fim, o drama é uma grande aula de história, sem grandes emoções ou arrebatar. Mas passa por média. Ponto.